Os chilenos rejeitaram neste domingo (4) por uma esmagadora maioria de 62,2% dos votos contra 37,8% a proposta de uma nova Constituição, que buscava estabelecer maiores direitos sociais, segundo resultados parciais de 72,19% dos votos apurados.
O triunfo da rejeição ficou bem acima das projeções das pesquisas, que antecipavam que prevaleceria a opção de rejeitar a mudança constitucional, mas não com essa diferença.
Mais de 15 milhões de eleitores foram convocados às urnas neste domingo (4) em um dia que passou sem ocorrências nas 38.757 seções no país.
Em um dos comandos da Rejeição em Santiago, seus principais porta-vozes comemoraram cada avanço de sua opção na contagem diante de uma tela gigante, e cantaram o hino nacional.
No exterior, onde há cerca de 100.000 chilenos registrados e a votação é voluntária, ao contrário de seu país, a "Aprovação" foi imposta por maioria, segundo cálculos consulares.
O novo texto, de 388 artigos e elaborado durante um ano por uma Convenção Constitucional, consagra um “Estado Social de Direitos”, em resposta às reivindicações expressas nas manifestações massivas de outubro de 2019.